terça-feira, 29 de maio de 2012

Analise Cristica do Filme : Hans Staden








O filme Hans Staden, do diretor Luis Alberto Pereira, retrata a passagem, de 09 meses, do Alemão Hans Staden em terras Tupinambá. Sendo que esse filme é baseado nos relatos, escritos, pelo próprio Hans Staden, durante a sua passagem pelo território Tupinambá Onde ao chegar ao território Brasileiro, Hans Staden, é capturado e torna-se prisioneiro dos índios. Para os Tupinambá, esse “invasor” era português. Sendo assim seria seu inimigo, já que os Tupinambá eram aliados aos franceses e tinham grandes conflitos com os portugueses.

Dentre as os momentos, apresentados no filme, que marcam a passagem do Alemão em terras brasileiras, e que tenta destacar algumas das características da cultura Tupinambá pode-se resaltar a questão de manter os corpos sempre depilados, sem pelos. Mostrando, em determinado momento do filme que, assim que o “invasor” é capturados pelos índios, ele tem seu corpo todo depilado, isso pelas índias.
Outro ponto mostrado no filme, e que marca uma das características da cultura Tupinambá é a questão de manter seus inimigos prisioneiros. Mostrando assim mais uma marca dessa cultura em que, os seus inimigos eram presos, e depois passavam por alguns rituais, ate um ritual final, em que ocorria o “Choro milagroso”, onde as índias choravam ao redor do prisioneiro e logo depois esse prisioneiro era morto com um golpe dado por um dos índios, com um pedaço de pau. Em seguida, seu corpo servia de alimento para a comunidade. Mostrando que a questão de comer o inimigo tinha um significado, que vai além do que muitos acreditam ser. Isso ocorria, pois eles acreditavam que se alimentando de determinadas partes do copo do seu inimigo, prisioneiro, eles iriam adquirir a força e a bravura do mesmo. Sendo assim pode-se dizer que Para os povos Tupí, morrer Prisioneiro do inimigo era uma honra, já para Hans Staden não era o almejado, e muito menos honroso.  Por esse fato, torna-se de suma importância destacar que Hans Staden, foi preso, mas soube adapta-se a cultura do outro, e assim não foi morto. Ele utilizou como tática, a questão de observação e “adequação” à cultura tupinambá. Utilizando-se de características da sua cultura, para aproximar-se e adquirir a confiança dos índios. Ela utiliza-se  de um ponto fundamental que é a questão da “Fé”. 
 É perceptível ainda que, ao entrar em contato com português, Espanhóis, Franceses Holandeses, os índios do território brasileiro, adquiriam doenças que ocasionaram o grande número de mortes. Dentre essas doenças estão à gripe, a varíola e a rubéola. Esse momento pode ser visto no filme, onde muitos dos Tupinambá morrem por conta da epidemia dessas doenças.
Por fim, pode-se dizer que o Hans Staden, ao chegar ao habitart dos Tupinambá, teve que se adaptar a cultura do “outro”. Dessa forma, ele pode perceber que o “OUTRO” não se trata de Bárbaros. Eles apenas têm outra cultura, outro modo de ser, de viver e de se comportar.  

5 comentários:

  1. Naquela época os índios usavam depilador,ou os índios são despelados por natureza?

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    1. Bom, No filme, as mulheres da tribo usavam um instrumento para depilar os prisioneiros. provavelmente usavam também em si mesmos.

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  2. O longa seria um remake de Como era gostoso o meu francês?

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  3. O longa seria um remake de Como era gostoso o meu francês?

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  4. Naquela época os índios usavam depilador,ou os índios são despelados por natureza?

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